Podcasts de Historia da Fotografia

Para quem se interessa por Historia da Fotografia, existe um podcast super legal no iTunes. A serie de aulas, em ingles pode ser baixada de graca. O podcast eh semanal e as aulas sao ensinadas pelo professor Jeff Curto, da Universidade de DuPage, nos Estados Unidos. Alem do iTunes, voce pode checar o podcast e mais informacoes sobre as aulas no blog deles clicando aqui.

Programa busca imagens na web para retocar fotografias

Fotógrafos que trabalham com câmeras digitais poderão, em breve, apagar elementos não desejados em fotos usando ferramentas que buscam imagens semelhantes na internet.

Deem uma olhada nesse link para ler sobre o respeito. Clique aqui.

CleVR - faça panoramas na web

CleVR (www.clevr.com) é um site onde você pode criar fotos panorâmicas. Geralmente precisa-se de programas especializados para criar esse tipo de foto, mas agora você pode bater suas fotos com qualquer câmera digital, colocar as fotos no site e dentro de minutos, o programa dentro do site criar uma foto panorâmica que você pode imprimir, postar na web ou salvar no seu computador. Lá você também pode olhar fotos de milhares de usuários ao redor do mundo e compartilhar as suas.

Mesmo com a ajuda do programa, fazer fotos panorâmicas ainda tem suas dificuldades técnicas. Para quem quer aprender mais a respeito, acesse esse site (em inglês).

Editor de fotos na web

Para quem usa fotos como um meio de trocar experiências entre amigos e outras pessoas, já deve conhecer sites como o Flickr e álbuns de Orkut e MySpace. Mas e quando a sua foto está meio escura, olhos vermelhos e você gostaria de fazer mudanças na foto mas não tem Photoshop? Programas gratuitos como o GIMP e o Picasa servem bem para quem mexe nas fotos em casa. Show, mas e se você estiver na estrada, de mochilão e também tem dificuldades de armazenar todas as fotos tiradas na viagem? Eu vou tentar aqui matar os dois problemas com uma tacada só:

Para armazenar e compartilhar fotos, escolha um desses sites: ImageShack, Photobucket ou PhotoShelter (para os profissionais).

Depois de ter suas fotos armazenadas em algum desses sites, entre na página Picture2Life, crie uma conta gratuita, coloque o link da sua foto (siga as instruções do site) e logo em seguida você pode editar a sua foto dentro de uma página da internet!

LiveLeak - redefinindo a mídia

Esse é um site interessante de se olhar para quem ainda não conhece. LiveLeak é um site de vídeos no estilo do YouTube, mas com uma ênfase maior em material jornalístico e político. Qualquer um pode ir lá e postar vídeos. Iraque, Afeganistão, celebridades e notícias jornalísticas são alguns dos temas principais achados no site.

Formado e morando em Nova York

Oi pessoal, tudo bom?
Desculpem não ter colocado coisas novas há um bom tempo. É que no final de maio foi a minha formatura na Rochester Institute of Technology, aliás com apresentações do Bill Clinton e do Yohei Sasakawa, fundador e presidente da Nippon Foundation, uma das organizações sociais de maior respeito no mundo. A formatura foi sensacional, minha família veio do Brasil, fizemos uma viagem curta e agora estou morando aqui, em Nova York. Já estou super ocupado, mas tentando cada vez mais fazer contatos com organizações legais e profissionais interessantes da área. Aí está uma foto do primeiro trabalho aqui em Nova York, durante uma sessão de fotos para a Getty Images. Esse aí sou eu, numa polaroid marcando teste de luz.
Bom, estou de volta, e logo já vou estar colocando coisas legais aí para vocês darem uma olhada. Essa semana vou trazer aí uma entrevista com o fotógrafo Michael Turek, especializado em fotografia de viagem.
Um abração para todos,
Gabriel.

What The Duck - Quadrinhos sobre fotografia

Dêem uma olhada nesse site. É fantástico! Se chama What The Duck (whattheduck.net). São quadrinhos diários sobre um pato fotógrafo. O cara começou ano passado e agora está começando a virar febre aqui.

Video sobre Educação e Criatividade

Video tirado do site www.ted.com. O palestrante se chama Sir Ken Robinson.

Videocast 1 - Chamando pautas

Me apresentando para vocês

Auto-retratos: Espelhos digitais comprimido no tempo

Ahree Lee's "me"

Tentativas de criar auto-retratos realísticos sempre foi um veículo de romanticismo, melancolia; tentar parar o tempo para preservar um momento físico e emocional que logo desaparece. Pense em Van Gogh, Rembrandt, Picasso, Henri Cartier-Bresson, e Chuck Close, para só nomear alguns.
Andy Warhol levou ainda mais longe, utilizando o conceito de máscaras, introduzindo assim a idéia do auto-retrato móvel. Ele carregou uma filmadora com um minuto de filme e convidou pessoas a fazerem seus próprios filmes-retratos, sozinhos numa sala com a câmera ligada. A variedade de emoções, os tiques nervosos e desconfortos revelaram muito sobre a pessoa por detrás da "máscara" e assim retratam ondas de emoções que dificilmente conseguem ser passado com uma imagem fixa. Apesar de não ter mais ninguém presente na sala, o sujeito não tem controle. Eles se tornam vulneráveis. Inseguranças e descomforto se tornam claramente visíveis, como neste video de Bob Dylan:

Algumas semanas atrás, o The New York Times publicou um artigo sobre uma nova tendência de séries de auto-retratos feitos ao longo de um determinado tempo, em sequência, às vezes adicionado uma música, e publicados via sites como o YouTube. Esse tipo de material tem se tornado possível para qualquer pessoa devido ao uso em massa de câmeras digitais, a programas como Photoshop, Quicktime e a sites como o YouTube e Google Videos.

Estes projetos são muito mais controlados, introspectivos, como um estudo em frente a um espelho, ainda assim feitos com uma linha forte de objetividade e disciplina estrita (uma regra: todos os dias, no mesmo horário, sentar em frente a câmera a mesma distância, e tirar a foto..).

Mas o que impressiona nestes anos de vida comprimida em minutos, é o quão pouco algumas pessoas mudam (a máscara sempre está lá) enquanto outras se deixam levar, e assim podemos observar o quão fantástico são as mudanças visuais e emocionais pela qual uma pessoa passa ao decorrer de 8 anos, por exemplo:


Andy Warhol, assim, estava certo, quando disse que todo mundo tem uma chance se ser famoso por 15 minutos (ou um pouco menos na nossa era digital de alta-velocidade).

Idéias e inovadores

Quem nunca sentou numa roda de amigos e teve idéias de como mudar o mundo? Em 1984, um grupo chamado TED começou a reunir anualmente as maiores mentes do mundo num encontro secreto em Monterey, Califórnia. Até 2003 a conferência ainda era secreta e só para 1000 pessoas seletivas que ainda tinham que pagar até 4.000 dólares para estar lá. Desde então a conferência se tornou aberta e agora pode ser vista na web. Milhares de apresentações de especialistas do mundo inteiro estão disponíveis no site www.ted.com. Os temas são os mais diversificados, mas podem ter certeza de uma coisa: todos os vídeos trazem informações extremamente relevantes sobre a nossa sociedade e irão lhe fazer refletir bastante sobre a sua própria vida e comunidade.

Além do site, pode procurar por vídeos no YouTube ou Google Videos escrevendo tedtalks.

Aproveitem e aprendam!

Reality show sobre Fotografia

O canal Bravo está gravando um piloto de um reality show sobre fotografia, chamado "Money Shot". A idéia segue o sucesso recente de outros programas como o "Project Runaway" que retrata o mundo fashion, "Top Chef" que mostra a competitividade no mundo da culinária, entre outros.

O programa "Money Shot" será televisionado semanalmente. Fotógrafos participarão de competições semanais em torno de um conceito e os seus trabalhos serão criticados por um painel de profissionais. Aqueles que não conseguirem passar a mensagem da forma mais dramática e interessante, terão que ir embora.

A dica veio do site Variety.

Artista Plástico Brasileiro - Hélio Oiticica

Homage to Mondrian

Nos Estados Unidos, no Museum of Fine Arts de Houston, Texas, está havendo uma retrospectiva do trabalho do artista plástico brasileiro Hélio Oiticica. A exposição, que se chama Body of Color, retrata os primeiros trabalhos feitos por ele, quando ainda explorava os conceitos do modernismo.

Metaesquema no. 348/1958

Por que falar do Hélio dentro de um contexto fotográfico? Como qualquer outro processo de criação artística, saber um pouco do desenvolvimento da história da arte e dos processos pela qual ele se encontra faz um fotógrafo parar para pensar e talvez influenciar no modo como ele irá fazer sua próxima foto. Oiticica fez parte de dois grupos importantes na arte brasileira: o Grupo Frente, junto com Lygia Clark e Lygia Pape e o Grupo Neoconcreto, que ajudou a fundar. Esses dois grupos discutiram muito as noções da arte abstrata (forma de arte que não representa objetos próprios da nossa realidade concreta exterior. Ao invés disso, usa as relações formais entre cores, linhas e superfícies para compor a realidade da obra, de uma maneira "não representacional") e do neoconcretismo (sem implicar uma arte figurativa, nasce também como oposição à arte abstrata, que pode trazer vestígios simbólicos devido à sua origem na abstração da representação do mundo. Linha, ponto, cor e plano não figuram nada e são o que há de mais concreto numa pintura. A arte concreta é herdeira das pesquisas do grupo De Stijl [O Estilo], 1917/1928, de Piet Mondrian (1872 - 1944) e Van Doesburg, que busca a pureza e o rigor formal na ordem harmônica do universo. Além disso, parte de ideais da Bauhaus (1919-1933) nos quais a racionalidade deve estar presente em todos os âmbitos sociais e as conquistas da arte democratizadas pela indústria. A matemática é o meio mais eficiente para o conhecimento da realidade objetiva e uma obra plástica deve ser ordenada pela geometria e pela clareza da forma).

O trabalho de Hélio, então, é um estudo de cor e forma, mas também da sociedade, de um ponto de vista racional. Entre suas obras, uma que se destaca é Tropicália (1967), um jardim com passáros vivos entre plantas, lado a lado com poemas-objetos, cuja obra foi usada como referência de nome e de princípios para o movimento artístico dos anos 70 de Caetano Velloso e cia.

Tropicália/1967

Fotografia Contemporânea: Andreas Gursky

Andreas Gursky/99 Cent II Dyptichon, 2001

Você consegue imaginar que essa foto acima, que retrata uma loja que vende produtos de 99 centavos, foi vendida num leilão por 2,48 milhões de dólares? Antes de você ficar revoltado com as injustiças do mercado capitalista, é interessante observar a obra deste que é um dos maiores fotógrafos contemporâneos no mundo hoje.

Andreas Gursky é um fotógrafo alemão que estudou junto com o casal Hilla e Bernd Becher, na escola Düsseldorf Art Academy. Hilla e Bernd são um dos mais influentes artistas dos últimos 50 anos. Eles faziam uso da foto de arquitetura para registrar a herança visual da máquina industrial que estabeleceu os alicerces da nossa sociedade. As fotos, feitas sistematicamente com a mesma composição e estética, são colocadas lado a lado para um estudo comparativo da arquitetura funcional.

Gursky, usando a mesma técnica de riqueza de informação visual, chegando ao excessivo, começou a analisar a sociedade com o mesmo olhar comparativo, só que em vez da arquitetura industrial, suas fotos se voltaram mais para comportamentos sociais, referências da cultura do consumo, da mídia em massa. O valor da foto vendida, no final, se torna uma ironia e mais uma razão do estudo visual da nossa sociedade.
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Se quiser ver mais trabalhos de Gursky, clique aqui ou aqui.
Para ver trabalhos de Hilla e Bernd Becher, clique aqui.

Competição Internacional de Fotografia

Para quem acha que tirou uma foto digna de prêmio este ano, comecem a se organizar e mandem suas imagens para a maior competição de fotografia do mundo, a International Photography Awards. Existem várias categorias profissionais e não-profissionais, então vale a pena vocês checarem os trabalhos vencedores dos anos passados para saber para quais categorias devem se inscrever. Por mais que o prazo de entrega das fotos seja até o dia 31 de maio, geralmente demora algumas semanas para quem manda as inscrições do Brasil. Quem tiver vontade de saber mais sobre a competição, clique aqui.

Estou de volta

Me desculpem por nao ter postado nada nestes ultimos 10 dias. Eu estive em Sao Paulo por uma semana e logo depois ja viajei de volta para Rochester, NY, onde minhas aulas recomecaram e eu tive que dedicar muito do meu tempo para reorganizar minha vida aqui. Agora ja estou mais tranquilo e pronto para voltar e trazer coisas legais para voces. Um abraco.

Jeff Koons e o uso de copyright

Num momento em que se discute muito sobre propriedade intelectual, um caso decidido no final de 2006 traz mais informações sobre como o poder judiciário tem analisado o uso de copyright.

História:

Art Rogers
Photograph:/Puppies/1980

Jeff Koons/Wood painted sculpture:/String of Puppies/1998

Jeff Koons, artista plástico americano, esteve envolvido nas maiores disputas sobre copyright e fair use do meio artístico. Em 1992, no caso Rogers v. Koons, Jeff usou uma foto de cartão postal como referência para uma escultura. Na decisão, onde Koons tentava se defender alegando o uso de paródia, os juízes deram causa ao fotógrafo Art Rogers, dizendo que a obra de Koons mostrava "similaridade substancial". A similaridade era tão próxima que a pessoa comum reconheceria a cópia. Assi,, a escultura foi achada culpada de quebra do uso de copyright da foto de Rogers. No quesito de uso justo ("fair use"), a Corte rejeitou o argumento de paródia, dizendo que Koons poderia ter expressado a paródia dos cachorrinhos sem diretamente copiar a foto de Rogers. A obra de Koons não comentava diretamente sobre a foto em si, e sim sobre uma idéia geral onde não havia a necessidade da cópia.

Julgamento de 2006

Silk Sandals, Andrea Blanch

Niagara, Jeff Koons

No julgamento de 2006, Blanch v. Koons, Jeff ganhou seu primeiro processo no campo de infração de copyright. Numa apelação feita pelo artista, depois de ter perdido em primeira instância, a Corte decidiu que foi "fair use" para o artista criar uma colagem usando partes de uma fotografia feita por Andrea Blanch. A razão da mudança da decisão judicial se deve à uma mudança do judiciário sobre a forma de enxergar o uso de imagem no plano legal. Os juízes agora vêem a obra de Koons como "transformativa". A Corte aceitou a argumentação do artista de que o uso de fragmentos da foto se deu para criticar as mídias de massa.

A grande conclusão que se tira dessa história é que a Corte parece ter mudado sua base analítica sobre imagem da natureza da tranformação para o propósito pela qual o artista a fez. Isso parece dificultar saber se o uso do copyright foi justo ("fair use") sem primeiro perguntar ao fotográfo qual era o seu propósito quando criou a imagem. Porém, a Corte não teve problemas com o fato de que Koons nunca buscou permissão ou contactou a fotógrafa Blanch para saber o propósito pela qual fez a foto. Essa mudança de paradigma pode criar problemas futuros para os fotógrafos. Muitas imagens são criadas para um propósito limitado, como esportes ou publicidade, e qualquer um pode professar um propósito diferente do proprietário do copyright, o fotógrafo. Se uma capa de revista mostrando uma imagem de um esportista masculino for depois usado numa campanha para perfume feminino onde aquela imagem foi usada numa colagem irônica, o propósito é claramente diferente; o uso é justo ("fair use")? Esta mudança da análise judicial para o propósito da transformação no lugar da natureza da transformação pode trazer um ambiente legal perigoso entre os direitos exclusivos do proprietário do copyright e o direito ao uso justo ("fair use") do público. A mudança pode deixar os proprietários do copyright sem o direto de gerar e licenciar obras derivadas.

Para saber mais sobre Rogers v. Koons, clique aqui.
Para saber mais sobre Blanch v. Koons, clique aqui.

Artista - Leo Villareal

Leo Villareal trabalha com luz. Com vários trabalhos expostos em galerias e museus ao redor do mundo, Leo usa LEDs para criar cenários arquitetônicos onde ele usa um programa especial para manipular cada fonte de luz, criando sensação de movimento, cor e até de espaço. Nesse vídeo, o artista conta um pouco sobre o seu processo e as obras que têm produzido.

A Canon lança a EOS-1D Mark III

A Canon acaba de lançar sua mais nova câmera profissional, a EOS-1D Mark III. A câmera, de 10 megapixels e com capacidade de fazer 10 frames por segundo, vem para substituir a Mark II, lançada 3 anos atrás. Apesar do salto em megapixels ser pequeno (de 8 da Mark II para 10 da Mark III), várias novidades foram adicionadas ao novo:
- o Live View, onde se pode ver a imagem em tempo real. Por mais comum que possa parecer isso para quem já tem uma câmera digital compacta, para as câmeras SLR, a implantação dessa tecnologia, que começou com a Olympus, pede um mecanismo muito mais sofisticado para a captura em tempo real da cena.
- 10 frames por segundo (com um buffer de 110 fotos em JPEG em alta resolução ou 30 em RAW), devido à implantação de dois processadores DIGIC III
- Integrated Cleaning System, um sistema que treme rapidamente o sensor para a remoção de sujeira, um dos maiores problemas do fotógrafo profissional
- um novo sistema de auto focus, com 19 pontos em cruz e outros 26 pontos não-ativos para ajudar na focalização de objetos em movimento
- um sensor CMOS com mais sensibilidade à luz, permitindo a introdução do ISO 6400, com um sistema eficiente de redução de noise

Tratamento de imagem

Para quem se interessa por tratamento de imagem, esse vídeo é uma boa demonstração do processo, mostrando por etapa cada passo na modificação da foto. São mostradas técnicas como correção de cor, remoção de rugas, criação de fundo e outras mais pessoais como mudança da cor dos olhos e lábios de gueixa.

Direção de modelos

Apesar de ser só um vídeo engraçadinho, pode-se abstrair várias lições de como conseguir uma careta ou um sorriso de qualquer pessoa, sem ter nenhum tipo de intimidade. Preste atenção nas frases que a locutora usa para gerar a resposta que ela procura.

Cada vez menos dinheiro para as Artes

Numa reportagem feita pela NY Times, o jornal mostra como o financiamento privado às artes vem diminuíndo drasticamente nos últimos 10 anos. De acordo com a organização Giving USA Foundation, na última década (entre 1994 e 2004) o valor deste investimento filantrópico de grandes empresas caiu pela metade. Em 1994, 9,5% da filantropia era destinada às artes e em 2004, o último censo realizado sobre o assunto, o número caiu para 4%. Como esse dinheiro sai do departamento de Marketing das empresas, o dinheiro é literalmente visto como um investimento, e sendo assim, algo que traga um retorno à imagem da companhia - quer dizer, controle do está sendo feito e mostrado.
Com dificuldades de controlar a produção artística, muitas empresas se voltaram para investimentos na área de saúde e serviços sociais. Louvável, mas de novo, de muito destaque e marketing, e menos para o projeto social em si. Quem quiser procurar patrocínio para uma produção cultural, tem que pensar nas empresas que se relacionem às características do seu projeto. Exemplo: O grupo de dança City Center's Fall for Dance conseguiu patrocínio da Time Warner. Lisa Queiroz, vice-presidente de responsabilidade administrativa da Time diz ter ficado muito feliz: "A Time Warner dá dinheiro para os grupos artísticos quais atividades tenham uma conexão direta com os seus negócios". Ela ressalta que a City Center's Fall for Dance tem um apelo com grupos de diversas etnias e idades, exatamente a audiência que a Time Warner busca. Quem quiser ler o artigo todo, clique aqui.

Câmera amadora na Magnum?!

Crianças de rua pedindo esmola em Goma, na República Democrática do Congo - Alex Majoli/Magnum Photos

Quando se fala de foto feita para a Time, Newsweek ou qualquer outra publicação ou projeto de porte mundial, se imagina que o fotógrafo esteja usando o melhor do melhor em termos de equipamento, certo?
Não é bem o caso com o fotógrafo da Magnum, Alex Majoli. Em 2002, quando ele foi convidado para participar do projeto A Day in the Life of Africa, Alex recebeu da Olympus (umas das patrocinadoras do trabalho) duas câmera compactas digitais. Ele usou e ficou impressionado com as capacidades da máquina e desde então vem fotografando com modelos que são usados diariamente por famílias e jovens amadores (Olympus C-8080).
Por quê? Alex responde que a câmera é pequena, não tem o som do obturador ("as pessoas não sabem que as estou fotografando. É incrível") e tem uma grande profundidade de campo. À parte dos aspectos técnicos, o que realmente mudou para Alex foi a forma como as pessoas encaravam a sua presença e o seu trabalho. Deu-lhe mais espaço e acesso às pessoas. Quem quiser ler toda a matéria e entrevista feita na Rob Galbraith, acesse aqui.
Dica dada por Mariana Vasconcellos.

Criatividade - II

Em 2006, A Sony fez outro comercial para o mesmo produto, a TV de alta definição Sony Bravia. Foi a mesma agência, Fallon London, que o produziu. O prédio usado no comercial, que fica em Glasgow, Escócia, foi demolido logo depois para a criação de residências familiares. Para ver o making of do vídeo, clique aqui.

Criatividade - I

Se alguém viesse para você e pedisse para ilustrar um produto que se diferencia por reproduzir muitas cores, mais cores que os concorrentes, o que você faria? A Sony, em 2005, lançou nos Estados Unidos uma TV de alta definição chamada Bravia, que tinha exatamente essas características. Esse foi o vídeo criado pela agência Fallon London nas ruas de São Francisco, na Califórnia. Se você quiser ver um making of do vídeo, acesse esse site.

We are all photographers now!

A fotografia não é mais a mesma. Ela nunca foi mais democrática do que hoje e nunca também entrou de forma tão avassaladora nas nossas vidas privadas. Em cada esquina do mundo existe uma câmera para capturar um sorriso, um roubo, um acidente, uma troca de carinhos entre celebridades...

Um museu na Suíca (Musée de l'Elysée, em Lausanne) decidiu criar um espaço permanente para mostrar as consequências socias que a fotografia traz hoje. Todo mundo pode colaborar mandando imagens. Dêem uma olhada no site deles e contribua. Quem participa, reflete e entende um pouco mais sobre sua própria fotografia.
Dica dada por Anderson Miranda.

O uso de Photoshop no fotojornalismo

Após a publicação de fotos alteradas pela Reuters, a agência decidiu lançar diretrizes para seus fotojornalistas de como usar o photoshop. Lá têm regras e padrões do que pode ser feito e/ou alterado na foto. Vale a pena dar uma olhada se você se interessa por fotojornalismo. Clica aqui para acessar o site.

IQONS - o novo MySpace da moda

Dois grandes estilistas britânicos, John Galliano e Vivienne Westwood, acabam de lançar um portal de moda no mesmo estilo do MySpace, consagrado por criar uma rede de contatos sociais que explodiu e já tem mais de 90 milhões de usuários. No site, estudantes de moda e modelos poderão se relacionar com estilistas e olheiros de agências de modelos, enquanto que os identificadores de novas tendências podem procurar pelos artigos que serão "a próxima grande coisa".

No site também há espaço para os fótografos. Você cria a sua conta e pode colocar lá um portfolio, além de informações pessoais. A comunidade de moda vai achar mais fácil fazer uma busca por este site e achar um fotógrafo para aquele editorial de moda ou campanha do que os meios tradicionais e mais lentos. Tudo converge para a velocidade de acesso à informação e esse é mais um passo. Mais uma comunidade que se voltou para os benefícios da internet. Para acessar a página do IQONS, clique aqui.

Web 2.0 e como ela vai mudar a nossa forma de fazer fotografia

Para entender onde a fotografia caminha, precisa-se compreender um pouco sobre as novas tecnologias que envolvem a produção digital, seja texto, imagem, vídeo, links, qualquer coisa que passa pela internet hoje. Esse vídeo, em inglês, tenta explicar um pouco sobre as novas tendências tecnológicas e como a nossa percepção tradicional sobre os assuntos de propriedade intelectual têm que mudar para seguir com uma nova sociedade que surge.

Vídeo com imagens feitas diariamente durante 6 anos

Noah Kalina é um fotógrafo em Nova York. Durante 6 anos ele tirou fotos de si diariamente e nesse vídeo ele coloca todas elas num vídeo de quase 6 minutos. O vídeo se tornou viral e quase todo mundo já assistiu à ele. Mas talvez não saibam as repercussões pessoais para Noah. Ele foi chamado para entrevistas em talk shows americanos. exposições na europa e até fazendo o mesmo tipo de retrato com músicos durante o último MTV Music Awards. É a forma da multimídia crescendo cada vez mais como força de expressão e a foto ainda sendo a principal base para este meio. O nome deste vídeo no youtube é Noah takes a picture of himself every day for 6 years.

Carnaval em Florianópolis

Gabriel Rinaldi, 2007

Parte de um projeto de retratos da comunidade da escola de samba da Consulado, em Florianópolis.

Notícias de mercado

Quem acompanha as agências de banco de imagens, percebeu neste último ano algumas mudanças grandes na forma de fazer negócios. A entrada das agências de micro stock. Elas seguem o padrão de contrato da fotos de royalty-free, mas com uma interface de acesso às fotos igual à dos bancos de imagens baseados na internet. Fotos vendidas por até 1 dólar. E com a facilidade de busca por palavras-chave, em vez dos CDs royalty-free com um grupo de imagens específicas e por um preço fixo. A qualidade não chega nem perto das imagens do Getty Images ou da Corbis, mas para empresas pequenas que só querem achar uma foto simples para ilustrar um folder ou catálogo pequeno, pode ser uma boa economia.
As maiores agências desse mercado são a iStockPhoto (www.istockphoto.com) e a Fotolia (www.fotolia.com), que tem interface em português também.

Impressão Fine Art

A empresa Innova Digital Art (www.innovaart.com) desenvolveu um novo papel fotográfico chamado FibaPrint White Gloss 300 gsm (F-type gloss). A idéia foi tentar recriar a superfície do papel fotográfico de fibra da Ilford mas aplicando também as técnicas de impressão à jato de tinta característicos da impressão digital. Já usei bastante esse papel e posso comprovar que ele realmente tem um resultado incrível. Já está sendo muito usado no mercado fine art americano e a tendência é de ganhar mais espaço. Apesar de dizer Gloss, o papel tem um look mais pro lado do Pearl ou Semi-matte. Eu trabalhei este verão com alguns fotógrafos da Magnum em NYC e vários deles estão usando este papel em vez dos papéis Hahnemühle, empresa tradicional em fabricação de papel fine art.

Fotógrafos podem ser plagiários?

Uma matéria muito interessante na revista online Slate fala sobre o tema de plágio dentre as artes plásticas. Dêem uma olhada:
http://www.slate.com/id/2159172/

Cliquem no slideshow e aproveitem. É em inglês. Dica dada por Bruno Rinaldi.

Arte sobre Carnaval - III

Rogério Reis, 2001

Rogério Reis é uma referência unânime quando se escreve fotografia e carnaval na mesma frase. O seu livro "Na Lona", publicado em 2001, foi aclamado pela crítica nacional e muito bem recebido lá fora. Aqui eu coloco um pequeno exemplo tirado das página de seu livro, onde aparecem retratos que variam desde as drag queens da Zona Sul aos foliões do centro da cidadee tradicionais Clóvis dos subúrbios.

Arte sobre Carnaval - II

Gustavo Malheiros

Foto de Gustavo Malheiros que faz parte de seu novo livro sobre o Carnaval de rua do Rio de Janeiro "Foi no Carnaval que passou". Cordão do Bola Preta, Carmelitas, Banda de Ipanema, Cacique de Ramos e Cordão do Boitatá, entre outros, foram fotografados ao longo de quatro carnavais para as 126 fotos coloridas e em preto e branco. Matéria tirada do blog no mínimo.

Arte sobre Carnaval

Conversa Fiada, 2006 Paulo Vilhena

Em época de Carnaval, vale a pena dar uma olhada em trabalhos de artistas que falam do tema de uma forma meio diferente. Aqui está o trabalho de Paulo Vilhena, um artista plástico carioca que está em exposição até o dia 9 de abril na rua Visconde de Caravelas, 184, em Botafogo. Matéria tirada do blog no mínimo.

Spencer Platt ganha o prêmio World Press Photo

Saíu o resultado da competição World Press Photo e Spencer Platt foi o grande vencedor. Ganhou o maior prêmio, a Foto do Ano. Baseado em Nova York e trabalhando para a Getty, Spencer fez uma foto que mostra um grupo de cinco residentes de Beirute passeando num conversível através de um bairro que tinha recentemente sido bombeado por tropas israelitas.
Para ver os outros vencedores do prêmio, acesse o site da World Press Photo

Vídeo do Takagi Masakatsu

Descobri esse artista através do site da Apple Pro. Takagi é um artista visual e músico do Japão. Ele sai por aí filmando qualquer coisa que o interesse e depois, em casa, trabalha com edição e música, criando um mundo só seu. Takagi é considerado hoje um dos artistas mais promissores e influentes do mundo. Aqui estou colocando um dos seus trabalhos mais conhecidos: Girls. Aproveitem.

Vídeo da Dove

Este é um vídeo feito pela Dove no final do ano passado sobre a plastificação das mulheres na imagem publicitária. É de se refletir e pensar realmente sobre o que estamos fazendo com a percepção de beleza em relação às mulheres.

Blog da Magnum

A Magnum Photos acaba de lançar o seu blog: http://blog.magnumphotos.com/

É um espaço virtual onde eles discutem os seus projetos, dificuldades no trabalho e informações para quem trabalha com fotojornalismo e com foto documental.

Vale a pena dar uma checada de tempo em tempo para ouvir da boca dos fotógrafos e integrantes da agência o andamento de seus projetos.